Se você for às Ilhas Fiji, “BULA” será a palavra que mais se ouvirá. É a saudação fijiana de boas-vindas ou mesmo um simpático cumprimento. É “BULA” pra cá, “BULA” pra acolá…
Os brasileiros não precisam de visto, mas exige-se o Certificado Internacional de Vacinação contra a febre amarela, expedido pela ANVISA.
Para se chegar à Fiji, esse país insular da Oceania onde o sol nasce em primeiro lugar no mundo, é preciso muita disposição, pois não há voos diretos saindo do Brasil. Fizemos várias pesquisas e descobrimos que a melhor forma de chegar lá é fazer uma conexão em Santiago do Chile ou Buenos Aires, ir até a Austrália ou a Nova Zelândia e de lá pegar um voo para Fiji.
Em termos de custo, a melhor opção foi pela AIR NEW ZEALAND, a principal companhia aérea neozelandesa. Mas atenção a um detalhe: a AIR NEW ZEALAND só vende passagens saindo de Guarulhos, diferente da LATAM ou QUANTAS, suas principais concorrentes no trecho. A AIR NEW ZEALAND tem operação em code sharecom a TURKISH AIRLINES, AEROLÍNEAS ARGENTINAS e QATAR AIRWAYS, que levam o passageiro de Guarulhos até Buenos Aires/Ezeiza e de lá para Auckland, NZ, onde haverá outra conexão para Fiji, aeroporto de NADI (IATA: NAN). São 13 horas de voo no trecho Ezeiza – Auckland e mais 2h50 de voo entre Auckland e Nadi.
Apesar do viajante ter que se deslocar para Guarulhos pagando trecho doméstico à parte, se não residir em São Paulo, achamos que mesmo assim compensou, pois o preço da AIR NEW ZEALAND estava cerca de 20% mais barato do que suas concorrentes e ainda nos deu um stopoverde quatro dias em Auckland, sem custo adicional no aéreo, o que nos permitiu também passar 4 dias na Nova Zelândia.
A melhor época de ir à Fiji é a partir de maio, quando se encerra a estação chuvosa. No nosso caso, chegamos lá no final de abril, com tempo instável. Graças a Deus, o sol apareceu quase todos os dias, exceto no último, quando já vínhamos embora! Ufa!
A moeda local é o dólar fijiano, em abril de 2018 com cotação de R$ 1,80 com IOF incluso (FJ$ 1,00 = R$ 1,80). No Brasil, nenhuma casa de câmbio vende dólar fijiano. Para evitar muitas conversões de moeda, compramos dólar neozelandês em espécie e trocamos por dólar fijiano no aeroporto de Auckland durante a conexão. Mas há uma informação muito importante: se você usar cartão de crédito ou débito, irá pagar um percentual de 3,5% sobre o valor da compra, que é exigido para ressarcir a operadora. Se for cash, não se paga nada a mais, nem mesmo gorjeta ou impostos. Inclusive, lá não se tem o hábito de dar gorjetas e os fijianos não se ofendem caso o turista não ofereça gorjeta.
O inglês é a língua oficial ao lado do fijiano, um idioma usado apenas pelos nativos. Portanto, comunicação não será um problema por lá.
Existem hospedagens de todo preço, desde ficar em uma residência de uma família que pode te receber a um custo de aproximados FJ$50,00 a diária ou mesmo nos resortscaríssimos isolados em ilhas do Pacífico Sul.
Fiji é composto de 332 ilhas, nem todas habitadas. A principal delas é VITI LEVU, onde se situam o aeroporto internacional de NADI e a capital do país, SUVA. Muitos turistas optam por não ficar em NADI ou nos resortsde DENARAU (15 minutos de Nadi) ou mesmo em outros hotéis de VITI LEVU: eles vão de barco (ferry boat), hidroavião (seaplane) ou helicóptero para vários resortsem ilhas próximas, nos arquipélagos de MAMANUCA e YASAWA ISLANDS. Quem opta pelos resortsafastados das ilhas, ficam só por lá… buscam descanso, uma praia, um drink e atividades como o snorkel, kayaking, paraseiling etc.
Optamos por ficar em DENARAU, no “THE WESTIN DENARAU”. O hotel é bom, o café da manhã é excelente, mas não tem praia para banho apesar de ficar na beira do mar, o que é uma pena. Então fomos um dia para YASAWA ISLANDS de seaplane( by www.turtleairways.com), cerca de 30 minutos de voo panorâmico, e sem dúvida foi um ótimo passeio. Foi na “TURTLE ISLANDS”, em YASAWA, que foi gravado o filme “A Lagoa Azul”, um clássico do cinema. De ferry boat, são cerca de 5 horas de viagem a um custo bem mais acessível.
Na marina de DENARAU (Port Denarau) o viajante poderá encontrar vários passeios pelas ilhas ou transferpara os resorts.
Uma última dica: não há taxímetro nos táxis. É importante, antes, acertar o valor da corrida. Tivemos a sorte de conhecer o SUNNY na chegada do aeroporto (sunnytaxis555@gmail.com), fone (+679) 921 3555, que nos levou a alguns passeios pela ilha de VITI LEVU, inclusive à linda e maravilhosa praia de NATADOLA, a um preço justo!
Por fim, é um povo alegre e muito receptivo. Nós nos sentimos em casa! Vale muito à pena ir até lá e conhecer um pouco do paraíso aqui na Terra.