Fernando de Noronha: as dicas de Camilla Kafino
Hoje as dicas de viagem são da querida Camilla Kafino. Ela viajou recentemente para Fernando de Noronha e nos conta um pouquinho das maravilhas de estar no paraíso!
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“Fernando de Noronha é daqueles lugares que em algum momento de nossas vidas com certeza sonhamos em conhecer. Noronha representa a ideia que temos do paraíso, praias lindas, areia fofa, água transparente e vida boa. E é tudo isso mesmo!
Nossa viagem começou com uma promoção da GOL em janeiro, daquelas que você paga R$ 49,00 na volta. E essa promo era aplicável para TODOS os destinos nacionais, ou seja, finalmente incluía Noronha para emissão. E como uma daquelas conspirações do Universo para as coisas acontecerem, o período promocional englobava um dos nossos períodos de férias. Primeira tentativa de emissão do bilhete o preço ficou ótimo, mas deu erro na página final. Quase desisti, pensei – tá, mais uma tentativa- e na segunda vez deu certo, apesar do aumento da tarifa. Pagamos R$ 1.440,00 para dois adultos ida e volta BSB/FEN já com taxas.
Passagens emitidas, hora de pensar na hospedagem. Nesse quesito nem hesitei e corri pro VnV onde o Riq Freire fez uma compilação mais que didática sobre as pousadas de Noronha, divididas por categoria.
Decidi pela Beijupirá Lodge, um custo x benefício que caberia em nosso bolso. Porém, na semana anterior à viagem, houve um problema de overbooking com nossa reserva. Primeiro nos foi oferecido o Hotel Dolphin, eu nem cheguei a olhar a respeito, mas neguei de imediato a ‘oferta’. Em seguida nos ofereceram ficar na pousada Solar de Loronha. Pesquisei e pedi algumas opiniões e entendi que compensaria a troca. É uma pousada charmosa, conta com nove bangalôs, com uma vista incrível para a praia da Conceição e o morro do Pico, um deslumbre. Decoração aconchegante, Sky na tv, uma boa ducha e rede na varanda. O café da manhã acontece na área da recepção, com opções diversas de frutas, pães, bolos e outros itens a escolha – tapioca, omelete, ovo cozido, sucos, café, leite e iogurte. Bem farto e saboroso. O pessoal da pousada é muito gentil e solícito. Resolvem reservas de passeio e sempre te oferecem uma toalha para a praia.
Embarcamos para Noronha dia 27/3 para seis dias na ilha. Li um monte sobre as opiniões de quanto tempo ficar na cidade e vi coisas desde meros dois dias são suficientes (?) até a média mais comum de cinco dias. Minha opinião, cinco dias é o mínimo. Mas levem em consideração que eu gosto de praia, sol, e me adapto super fácil aquela vida tranquila e lenta típica das cidades/vilas do interior praiano que medem o tempo conforme a maré. Em seis dias de ilha não conseguimos fazer tudo o que tínhamos para fazer.
Nosso voo saiu de Brasília 10h46 e chegou em Recife 13h23. Ali há uma conexão bastante curta, onde você praticamente sai de uma aeronave e entra na outra. Saímos de Recife 13h50 e pousamos em Noronha 16h10. Ah, Noronha tem fuso horário em relação ao continente, está no fuso GMT -2, ou seja, possui uma hora na frente do horário de Brasília. Então não se assuste, o voo entre REC e FEN dura apenas 54 minutos!
Como tínhamos receptivo, assim que desembarcamos já nos acomodaram no microônibus. O aeroporto é bem pequeno, então todo o processo de desembarque acontece muito rápido. A empresa que nos recepcionou foi a Atalaia e com eles também fizemos alguns passeios na ilha. Outras formas de se chegar na pousada, caso não tenha um transfer in/out, é pegar um táxi (combine o preço com o motorista) ou esperar pelo ônibus urbano (custa R$ 3,10 e circula pela rodovia BR-363, a dorsal da ilha).
A gente tentou se instalar rapidinho na pousada para ainda ir a praia naquela tarde, mas logo que chegamos para o check-in, havia uma água de coco nos esperando e foi difícil apressar o momento! Quando saímos já estava escurecendo e apenas conseguimos dar uma volta de reconhecimento na Vila dos Remédios, conhecer o Bar do Cachorro (famoso por lá, é onde acontecem as baladas da ilha) e tomar um açaí.
Os dias seguintes foram recheados de atividades.
Dos passeios oferecidos na ilha, fizemos:
1. o passeio de barco, que recomendo fortemente. A vista das praias é deslumbrante, e a visita de golfinhos é praticamente garantida. No final tem um mergulho livre na praia do Sancho que é incrível.
2. o acquasub, que é uma espécie de mergulho livre rebocado – você fica de máscara e snorkel agarrado em uma pranchinha que é presa ao barco que puxa a galera bem devagar. Minha opinião é discutível, porque não gostei muito disso aqui. Mas há de se considerar que o mar estava com bastante suspensão devido a um swell (ondulações causadas pelo vento em alto mar que provocam ondas e acaba levantando suspensão) e a visibilidade estava comprometida. Ainda assim consegui avistar duas arraias-chita (ou raia pintada) que achei o máximo.
Queríamos ter feito a trilha do Atalaia, mas houve um problema com a agência que esqueceu de nos agendar junto ao ICMBio e sem autorização não é possível realizar o passeio.
Fizemos também duas saídas para mergulho autônomo com a empresa Noronha Divers. Existem na ilha três operadoras de mergulho (Atlantis, Noronha Divers e Águas Claras). Optamos pela Noronha Divers por indicação de um amigo. Os preços praticados pelas três são idênticos, então você escolhe conforme indicação mesmo. A Atlantis com certeza é a maior delas, leva sempre uma grande quantidade de pessoas para mergulhar, tem barcos maiores. O que eu gostei da Noronha foi exatamente a exclusividade, sempre vai bem menos gente e isso no mergulho é ótimo, mais chance de avistar animais.
Mergulhar é o ponto alto de Noronha na minha opinião, o que se vê embaixo dágua é incrível, tanta diversidade, quantas cores, e que delícia! Mesmo que você não seja credenciado, faça o mergulho conhecido como batismo onde um instrutor estará sempre com você, pois vale muito a pena a experiência.
As demais atrações da ilha fizemos por conta própria. Optamos por usar o transporte público, o ônibus leva a todos os lugares, é barato e é menos um buggy barulhento circulando.
Nossas melhores experiências durante nossa estada merecem um Top10 Noronha (sem ordem de preferência, porque se eu pudesse colocaria todos em primeiro lugar!):
TOP 10 – Fernando de Noronha:
#1 o mergulho livre no Sueste, com direito a tubarão, tartaruga e moréias;
#2 a praia do Sancho e tudo que envolveu esse passeio (o acesso “radical”’ entre as rochas, o mergulho livre, os mirantes, o banho de mar);
#3 o surfe da Cacimba do Padre;
#4 o mar da praia da Conceição e a barraca DudaRei;
#5 a vista da baía dos Porcos e do morro Dois Irmãos;
#6 a deliciosa comida do Mergulhão e o tempero inesquecível do Cacimba bistrô;
#7 o divertido e charmoso Museu dos Tubarões;
#8 o pôr do sol incrível do mirante do Boldró;
#9 o mergulho autônomo e toda a riqueza do mar de Noronha;
#10 a deliciosa sensação de leveza que só o paraíso proporciona!
Noronha com certeza superou nossas melhores expectativas!”
Texto e fotos por Camilla Kafino
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