Templos em Bali: preste atenção quando falarem cuidado com os macacos!
Era de manhã quando chegamos ao templo Uluwatu. Estávamos de carro, com o motorista que contratamos no dia anterior. O local estava vazio e apenas poucas pessoas se encontravam na entrada.
Antes de ingressar na área do templo, todos precisam colocar um sarong, uma roupa típica balinesa, que se assemelha a uma saia. Homens ou mulheres, sem distinção, devem utilizar a vestimenta em sinal de respeito aos deuses.
De acordo com os costumes locais, as partes “não sagradas” do corpo (cintura e pernas) devem estar cobertas. O sarong somente não é necessário quando a pessoa está de calça. Nesse caso, basta colocar apenas um espécie de faixa ao redor da cintura chamada de sash. Muito templos, como é o caso de Uluwatu, emprestam sarongs e sashes aos turistas.
Depois de vestidos adequadamente, nosso motorista nos disse para guardarmos todos os colares, brincos, anéis, óculos e chapéus. Essa mesma recomendação também estava escrita em um placa na entrada do templo em diversos idiomas, inclusive em português. Dizia: “tire seus chapéus, brincos e óculos. Cuidado com os macacos no templo.”
Dito e feito. Guardei o brinco no bolso da bermuda e tirei os óculos, segurando-os na mão. O Fred fez o mesmo.
Depois de pagarmos a taxa de entrada no local, fomos abordados por vários vendedores e guia. No meio da confusão gerada pela dificuldade de comunicação, acabei, mesmo sem querer e saber, comprando um cacho de banana. Dei apenas uns passos e já vi dezenas de macacos vindo em minha direção ávidos pelas bananas. Devolvi imediatamente a banana e os macacos foram em direção ao vendedor…
Em Bali os macacos são considerados sacrados. Acredita-se que eles protegem os templos contra os maus espíritos. E em Uluwatu existem centenas e centenas deles!
Até aí eu achava que os macacos somente mexiam com os turistas que estavam com cachos de bananas….
Não andamos nem cinco metros e um macaco veio por trás e tomou os óculos escuros que o Fred carregava nas mãos. Levamos o maior susto! Para conseguir recuperar os óculos, foi uma dificuldade. Tivemos que correr atrás do macaco e comprar um novo cacho de bananas para trocá-las pelos óculos. Demoramos mais de 5 minutos nas negociações com o macaco!!
Hoje parece hilário, mas na hora… Preciso dizer que os óculos eram novinhos e ficaram bem estragados depois do passeio com o macaco??!!
Depois disso, voltamos até a entrada do templo e contratamos uma espécie de “guia” que, na verdade, serve para afastar os macacos de perto dos turistas. Fica aqui a dica: não leve nada nas mãos (bolsa, câmera fotográfica… nada!) e contrate o guia. A menos que você queira brincar com os macacos…
Após contratarmos a “guia”, não tivemos mais problemas com os macacos. Ela andava com um estilingue e simulava que iria atirar. A simples ameaça com o estilingue já era suficiente para afastá-los. Ela sequer andava com uma pedra. Vimos, contudo, outros turistas sendo alvo das brincadeiras dos macacos. Eles são bonitinhos, mas muito atrevidos!
Mesmo com os infortúnios, valeu a visita. A vista do templo é belíssima!
Uluwatu, ou melhor, Pura Uluwatu significa templo de pedra. O templo foi construído no alto de um penhasco em frente ao Oceano Índico. Sua posição foi estrategicamente pensada para proteger a ilha dos maus espíritos do sudeste.
Não é permitida a visitação ao templo propriamente dito, salvo em algumas cerimônias especiais. Dá apenas para avistar sua silhueta e algumas das estátuas na entrada.
A vista do penhasco é espetacular!
Vimos até uma tartaruga, que, segundo os costumes locais, traz sorte.
Dizem que o pôr do sol em Uluwatu é belíssimo! Imagino até que essa seja a melhor hora para visitar o templo, especialmente porque quando o sol começa a baixar, por volta de 18h, ocorre uma apresentação de kecak, uma típica dança balinesa. Deve ser um duplo espetáculo!
O Templo fica cerca de 1 hora de distância de carro de Seminyak, a depender do trânsito. Fica aberto ao público diariamente de 9 às 19h. As apresentações de kecak são diárias. Para o ingresso na área do templo é cobrada uma taxa de 3.000 rúpias, menos de R$ 1. Os guias cobram em torno de 50.000 rúpias, cerca de R$ 10. Não vimos lanchonetes no local e os banheiros são extremamente precários.
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