Um passeio a pé pela Cidade Velha
A Ciudad Vieja, hoje um bairro de Montevidéu, foi onde começou a cidade. Casarões antigos, belos edifícios do período colonial e os resquícios dos muros que cercavam a cidade ainda podem ser vistos pelas ruas.
O ideal é começar o passeio no início da manhã pela Praça da Independência, uma das principais praças da cidade.
Foto: Arquivo pessoal
No centro da praça está a estátua em bronze do General Artigas montado em seu cavalo. José Gervasio Artigas lutou pela independência do Uruguai e é considerado um herói nacional. Muitos atribuem a ele o mérito pela independência do país.
No andar subterrâneo da praça está o mausoléu do General Artigas. Para acessá-lo, basta descer as escadas ao lado da estátua. O ambiente é bem escuro e guardas em uniforme de gala guardam os restos mortais do general. É incrível como eles ficam imóveis, mesmo sendo alvo constante das fotografias dos turistas.
Fotos: Arquivo pessoal
Na esquina leste da praça, no final da movimentadíssima Avenida 18 de Julio, está o lindo Palácio Salvo, um dos símbolos de Montevidéu (Plaza Independencia 846-48, Av. 18 de Julio e Andes). O prédio, construído em 1922, tem uma arquiterura bastante particular, com influência gótica e clássica. Por muitos anos foi considerado o prédio mais alto da América do Sul, mas ainda hoje é o mais alto de Montevidéu.
Foto: Arquivo pessoal
Na esquina oposta encontra-se a Puerta de la Ciudadela, resquício da cidade murada de Montevidéu. Antigamente, por conta das frequentes invasões, a cidade foi sendo rodeada de muralhas durante a sua construção. A porta da foto abaixo era a única forma de ingresso na fortaleza.
Fotos: Arquivo pessoal
Em frente à Puerta de la Ciudadela inicia-se a Peatonal Sarandí, uma rua exclusivamente para pedestres. Por ali há várias livrarias, antiquários e prédios históricos. Por vezes, é possível até encontrar algumas feiras de artesanato nas calçadas.
Foto: Arquivo pessoal
Caminhando-se um pouco à esquerda chega-se ao belo Teatro Solís, o terceiro teatro mais antigo da América do Sul.
Foto: Arquivo pessoal
O teatro, de arquitetura clássica e imponente, foi oficialmente inaugurado em 1856 e o nome é uma homenagem ao navegador espanhol Juan Diaz de Solís, primeiro europeu a navegar pelo rio da Prata.
Curiosamente, o teatro ainda conserva um farol que, no passado, informava às pessoas quando havia espetáculo, já que o edifício era o mais alto da cidade.
Em 1998 um incêndio tomou conta do teatro, acarretando o seu fechamento. Após anos de reformas, em 2004 o teatro voltou a funcionar com a mesma pompa de antes. Imagino que deva ser uma experiência única assistir a uma apresentação ali!
As opções de espetáculos em cartaz são bem vastas e abrangem desde Concertos da Filarmônica de Montevidéu a espetáculos de dança e música. Está prevista, inclusive, uma apresentação da banda brasileira Paralamas do Sucesso no dia 15 de junho de 2011. Toda a programação pode ser consultada aqui.
Quem não tiver tempo para assistir a um espetáculo, pode se contentar com a visita guiada, que já é um ótimo passeio. A visita tem duração aproximada de uma hora e ocorre de terça a domingo, em espanhol, português e inglês. Terças e quintas as visitas são às 16h. Quartas, Sextas e domingos os horários são 11h, 12h e 16h. Aos sábados as visitas ocorrem às 11, 12h, 13h e 16h. O custo é de $20 pesos uruguaios (cerca de R$ 1,80) para as visitas em espanhol e $40 pesos uruguaios (cerca de R$ 3,60) para as visitas em inglês e português. Às quartas as visitas em espanhol são gratuitas. Para mais informações, consultar aqui.
Não deixe de reparar nas pinturas do teto, nos balcões da sala principal e nas arandelas do foyer e da sala principal.

Fotos: Arquivo pessoal
De volta à rua Sarandí, observe sem pressa o movimento e os detalhes arquitetônicos dos prédios.
Foto: Arquivo pessoal
Siga até a Plaza Matriz, também chamada de Plaza de la Constitución. Em 1830, a primeira Constituição uruguaia foi proclamada nessa praça.
Foto: Arquivo pessoal
Ali também se encontra a Catedral Metropolitana de Montevidéu (Calle Ituzaingó esquina com Sarandí), construída em 1722.
Foto: Reprodução
Continue até a Plaza Zabala (Circunvalación Durango) e termine o passeio no Mercado del Puerto (Rambla del Puerto), tomando uma bebida típica local e apreciando uma parrilla, tradicional churrasco uruguaio.
O Mercado del Puerto, inaugurado em 1868, é na verdade um enorme galpão onde estão concentrados vários restaurantes. O relógio inglês instalado no mercado tem mais de 120 anos e revela o passado do lugar, que já funcionou como estação ferroviária.
Fotos: Arquivo pessoal
Recomendo experimentar os clássicos: o medio y medio no restaurante Roldós e um cordeiro ou assado de tira no restaurante El Palenque.
Medio y medio é uma bebida feita com vinho branco seco e espumante, servida bem gelada. Já a parrilla é a carne assada na brasa. Estava tão bom que escrevi um post só para contar os detalhes desse almoço (leia aqui).
Fotos: Arquivo pessoal
Se ainda sobrar pique, queime as calorias caminhando na movimentada avenida comercial 18 de Julho ou no Parque Rodó.
Veja as indicações dos pontos turísticos citados no texto no mapa abaixo.
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